Pra não dizerem que estou mais pro bacalhau do que pra pescada amarela, assisti dois filmes nacionais pra comemorar esse 7 de setembro, aproveitando pra pagar uma das muitas dívidas que ganhei comigo mesma por conta do mestrado:
Já havia tentado assistir o Desmundo pelo menos umas 3 vezes: alugado, na TV e recentemente em sala de aula, com os alunos, mas todas as vezes morreram aos 46 minutos de filme, quando Dona Oribela é presa pelo marido em casa. Neste feriado pude, enfim, conferir o restante deste filme tão bonito e bem ambientado. Tantos pequenos detalhes sobre um período tão rico quanto pouco conhecido por nós... Desmundo não vale só pela aula de história, mas pelas atuações fortes do elenco, especialmente do trio principal: Simone Spoladore, Osmar Prado e Caco Ciocler.
Árido Movie devia ser um pouco mais ágil. Eu também melhoraria a ligação entre as histórias que rolam, tornando o texto menos truncado, mas o autor pode reclamar que essa não é a intenção dele (o argumento máximo pra qualquer produção artística e científica, diga-se de passagem. "Não é porque não quis". Ponto).
Anyway, o filme vale por muitas outras coisas: elenco, fotografia, música (com participação especial de Renato e seus blue caps!) e a felicidade desse trio de desocupados aí ao encontrarem uma plantação de maconha no interior de Pernambuco. E o Selton Melo, preferido da casa...