I'm off this weekend to party for 2012
I hope you all have a great New Year's Eve.
Let's make 2012 the best f***ing year ever!!!
All the best and take care, people!
30.12.11
See you next year!
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Top 5 on Friday
Wow last Friday of the year! Are you in 2012 already or holding every single piece of moment left from 2011?
Today The Music Memoirs brought us the
Today The Music Memoirs brought us the
Top 5 musical things you wanted to get for Christmas but didn't
I really wasn't expecting and didn't get anything musical for Christmas. In fact, I'm too old to ask for things. I should be having kids and denying them expensive presents by now..
But if I'd have money or if someone would like to give me a treat, it would be nice to get
1. Achtung Baby Über Deluxe Box Set
2. Ten Collector's Edition
3. A nice vinyl player
4. Love is a mix tape: life and loss, one song at a time
(I've been dying to read this book but I still couldn't get it. It will definitely happen this year)
5. John Lennon People for Peace Poster
(One like this costs only $0.08 at Amazon! But the shipping costs to this country are totally absurd. That's a shame...)
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U2
29.12.11
P.S.
O que seria do mundo sem os românticos? Eu jamais iria querer um lugar árido assim...
Que São Valentim proteja cada coração partido, mantendo a chama acesa e a fé inabalável em continuar tentando.
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Uma Flor no Metro, Em Nome do Amor
Reblogged from The Contents of My Head
Repasso a vocês esse post, que me encheu de alegria e esperança. Queria fazer algo assim também, mas a minha ação teria que se ajustar ao fato de que não passo seis meses no mesmo lugar :)
Depois dessa, começo 2012 com o coração renovado. Obrigada, José.
Repasso a vocês esse post, que me encheu de alegria e esperança. Queria fazer algo assim também, mas a minha ação teria que se ajustar ao fato de que não passo seis meses no mesmo lugar :)
Depois dessa, começo 2012 com o coração renovado. Obrigada, José.
***
É dia dos namorados, 14 de Fevereiro, em Lisboa. Um jovem entra num restaurante, para um “jantar de encalhados”. Gente sem namoro reunida para uma refeição cercada por casais e flores e velas e beijinhos. Sairá comprometido com o peculiar projecto de espalhar o amor pelos subterrâneos da capital, plantando diariamente flores na última carruagem do metro, linha azul, a partir de Santa Apolónia. Mas ainda não sabe.
Há uma rosa na mesa e a brincadeira dita que fique para quem estiver “encalhado” há mais tempo. José, 28 anos, denuncia-se e fica com ela. No regresso a casa, olha a alavanca que serve para accionar o sinal de alarme do metro e engendra uma brincadeira romântica para acabar o dia. Escreve uma mensagem: “Só me volto a encontrar contigo quando apanhares a flor que vai no metro da linha azul”. Envia e fica à espera.
A rosa não chega ao destinatário. Nem a segunda flor, enviada no dia seguinte, nem a terceira. Enquanto falha, mais uma vez, pensa: “Isto teria piada se fosse para toda a gente”. E é com esta reflexão que nasce a ideia de, durante um ano, plantar uma flor no sinal de alarme do metro. Uma por dia, sem falhar, endereçada a quem a encontrar. Cada flor leva um aforismo e pede resposta, por carta, “para obrigar as pessoas a parar”.
“A paixão é tremoço, o amor é azeitona”
“Perdeu-se uma coisa, ganhou-se outra”, lembra José ao PÚBLICO, relativizando a insucesso da primeira empreitada, com destinatário certo. “Estava com vontade de escrever à mão cartas de amor, bilhetes. E [esta ideia] foi um estímulo para escrever todos os dias, para fazer um exercício de escrita criativa: escrever frases de amor, definições ou não, que me surgem no dia-a-dia. Coisas patéticas como ‘A paixão é tremoço, o amor é azeitona’. E qualquer pretexto serve. As frases são inesgotáveis.”
Esta é a parte prática da história de José, que não revela o resto do nome porque considera que o seu anonimato coloca a ênfase no projecto, que designou Sinal de Alarme. O título tem uma origem absolutamente prosaica, como acontece com os aforismos: é na alavanca do sinal de alarme do metro que as flores são postas a circular por Lisboa. O conceito é construído em cima dessa mundanidade.
O mesmo acontece, por exemplo, com o destino das flores, o fim da linha azul: à vista desarmada é apenas Amadora; numa perspectiva romântica, é o “feminino de quem ama”. É isso que o Sinal de Alarme faz: transforma o quotidiano em romance e assume posições. Incluindo em momentos importantes da vida nacional, em dia de eleições, de manifestações ou greves, na declaração do fado como Património da Humanidade. “A paixão faz greves, o amor faz revoluções”, lia-se a 24 de Novembro, dia de greve geral.
É a política a imiscuir-se nos afectos. José não tem qualquer pejo em assumir o seu carácter interventivo: “O amor também é política. Claro que é. E é importantíssimo que assim seja. O amor tem de se comprometer com alguma coisa”. Mas não se fica por aí: há a questão das flores, de onde as vai apanhar. “O Banco de Portugal, na Almirante Reis, tem um canteiro fantástico. E, por uma questão de justiça social, vou deixar de as comprar e passar a levar as do Banco de Portugal. Quando estiver sem flores, eu assumo as culpas. Só tenho de ter cuidado com aquilo, que pica.”
O crime e a resposta
Santa Apolónia é uma estação terminal e os maquinistas têm de sair da cabine da carruagem que, com a mudança de direcção, se transforma na última, percorrer todo o veículo e entrar na cabine lá na outra ponta. No minuto que essa operação dura, José planta a flor no sinal de alarme e tira uma fotografia. Não pode fazer uma coisa nem outra – e sabe que está a ser vigiado, através das câmaras –, mas nunca foi incomodado.
Nem pelos responsáveis do metro, nem pelas pessoas que, sobretudo em hora de ponta, enchem a estação. “Às vezes encostam-se ao sinal e é mais complicado [pôr a flor]. De resto, não dizem nada. São poucos os curiosos que vão ver o que aquilo é”, observa. As reacções chegam-lhe sobretudo via Facebook, onde mantém uma página dedicada ao Sinal de Alarme, com fotografias de cada “crime” e com as respostas que recebe.Foi através daquela rede social que um maquinista partilhou a fotografia de uma flor que colheu no metro. É naquela rede social que os “fãs” do Sinal de Alarme gostam, comentam e partilham as melhores frases, que ficam abismados com os desvarios proporcionados pelas bodas do projecto – a cada 50 ou 100 dias que passam, José faz acompanhar as flores de objectos estranhos, como um vaso de alface, uma camisa ou um abacaxi; na última boda, já neste mês, um bacalhau seguiu em direcção à Amadora. “A ideia é fazer sorrir as pessoas que vão para o trabalho, muitas vezes sob stress”, diz.
“O Sinal de Alarme provoca sorrisos deliciosos nas pessoas mais sisudas e sérias”, conta, revelando que nunca acompanhou uma flor durante todo o percurso. A escolta, às vezes, dura apenas duas paragens. “Não fico muito tempo. O meu papel é pôr a flor. Depois, o metro que a leve e as pessoas que façam o que quiserem.” Algumas apanham-na e nada dizem; outras enviam perguntas por e-mail; outras ainda aceitam o desafio de responder por carta. Não muitas: sete, uma das quais a partir do Canadá.
As cartas são anónimas. Faz parte das regras – afinal, são respostas a um “crime”. “As pessoas escrevem de forma mais livre, mais pura, sem se comprometerem com nada. É uma forma de desabafarem, de se conhecerem um pouco melhor. É mais para elas que para mim”, sublinha. “O acto de parar, sentar, pensar, pegar na caneta e começar a desenhar as letras é importante. O Sinal de Alarme é mesmo uma paragem. Como no Caos Calmo [filme de Antonello Grimaldi], quando o Moretti perde a mulher e passa todo aquele tempo parado, sentado no banco. É isso que faz falta. Se accionares o sinal de alarme no metro, ele pára. As cartas são isso: parar para avançar.”
“O que ando aqui a fazer?” Esta é a pergunta que José quer que as pessoas façam a elas próprias. “Só se pensa nisto quando ficamos doentes ou morre alguém. Hoje, as pessoas estão a ficar completamente soterradas”, lamenta, antes de construir uma ponte entre o quotidiano cinzento das grandes cidades e as possibilidades do amor, que “também assusta muito”.
“O que vou fazer com as cartas, não sei. Tenho de arranjar uma forma de as plantar. Não sei o que vou fazer com isto. Passado um ano gostava de ter vida”, desabafa. Entretanto, gostaria de ver o projecto contaminar outras paragens. “As pessoas seriam mais sãs. Já desafiei pessoas de outras cidades, mas não aceitaram. Porque isto tem de ser todos os dias: o amor é todos os dias. Acordas todos os dias, comes todos os dias... o amor é todos os dias. Pode estar alguém à espera e se a flor não chega...”
Sem férias
O Sinal de Alarme não falhou um único dia. E a ideia é que assim continue até 14 de Fevereiro de 2012, quando completar um ano. É o comprometimento sem mácula de que fala José e pelo qual abdicou de tudo que, ao longo deste ano, pudesse comprometer o projecto: férias e viagens, festas, funerais e aniversários, sono. “Houve um dia em que não pude mesmo, mas a flor foi lá posta por outro louco apaixonado pela poesia e o amor.”
“Tive medo de não conseguir fazer isto todos os dias. No início, era um impedimento: tinha de ir ao metro todos os dias e colocar lá a flor, estar sempre no mesmo local. Mas isto já se tornou tão rotineiro que tenho medo do que vai acontecer a 14 de Fevereiro, da desabituação. Já faz parte de mim.”
José é de Vila Nova de Famalicão. Na Páscoa, obrigou a família a descer até Lisboa, onde vive, para a refeição festiva. É assim tão sério. Mais tarde, a avó, de 88 anos, teve de viajar sozinha até à capital para matar saudades do neto, que há muito não ia à terra natal. “A minha família sabe da flor, mas não sabe que é por isso que não vou lá acima. Se souberem, internam-me. Digo que é por causa do trabalho, tenho vergonha de dizer que é pela flor. Se digo à minha avó, ela pensa que estou choné”, brinca.“Não fui de férias, não viajei, fiquei várias vezes sem hora de almoço, gastei dinheiro em táxis, em flores. Fui a velórios, mas não a funerais”, recorda. No aniversário da mãe, fez uma “visita de médico”, de surpresa. Vai e volta todas as sextas-feiras a Braga, por causa do doutoramento na Universidade do Minho. Nunca fica no norte.
Nas últimas legislativas, a 5 de Junho, fez parte de uma mesa de voto em V.N. Famalicão, como é seu hábito. Foi e voltou no mesmo dia: chegou às 5h a casa, foi para as mesas de voto às 7h, ficou até às 19h e uma hora depois estava em Campanhã, no Porto, a apanhar o comboio para Lisboa.
É um destes ralis de transportes públicos que José está a fazer neste Natal, que foi passar a casa, com a família. A consoada é um interlúdio no frenesi do amor, antes de novo regresso a Lisboa, para não falhar. Porque “é importante fazer uma coisa todos os dias, sem falhar. Como uma mãe que vai acordar o filho todos os dias, dar-lhe um beijo, carinho. O resultado, depois, é exponencial. Se todas as pessoas escrevessem todos os dias, por exemplo, seria óptimo para os Correios. Talvez não precisassem de ser privatizados.”
in Publico
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25.12.11
24.12.11
23.12.11
Top 5 on a Friday
Holidays are all about music in this city. Most of the time I can't have any control of what I'm listening to but that's part of the fun memories, right? So here it comes
Top 5 ways music plays a part in my holiday celebrations
1. The-end-of-the-year's meditation: it's not really a meditation but between Christmas and New Year's Eve I take a moment (in some years the hole week) to kind of think about me and what's going on in my life. No plans, schedules or real meditation exercises, just me and songs that have something to do with my personal history, or that were important along the year, or that remind me of something/someone. And headphones. And cups of tea/coffee. Rain helps.
2. Pre-party songs: getting ready for Christmas dinner or NY's parties demands songs you can sing pretty loud or dance. Usually my sister provides this kind of songs. This is often the last moment of night with a very low chance of musical disappointment.
3. The-unpredictable-playlist: my relatives have the most wide taste for music and the party songs are mainly determined by the ones who are hosting the Christmas reunion each year. Brazilian music, Frank Sinatra, Julio Iglesias, Elvis, Brazilian country (aka sertanejo), fado... one thing is for sure: it's funny
4. The-endless-repetition-of-Christmas-tunes: every store and supermarket, some neighbors and random-crazy-people with mega power sound systems in their cars, these are the most common places/situations where I hear the traditional Christmas songs. To the point of exhaustion.
5. "Marchinhas de Carnaval": as soon as the sun goes up at the December 26, the whole world seems to gradually start playing these very old Carnaval songs which are very typical after midnight at New Year's Eve parties in Brasil. The thing is I've had enough of this songs for a lifetime right now. I don't understand how people can still dance the same old songs every year, from January 1 until the last day of Carnaval (which sometimes happens to be only in March!) That's why I'm very picky about where I spend the last night of the year. I do my best to be around people that don't like this kind of music too but, some years, is impossible to pass without one or two casualties, I mean "marchinhas"...
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Top 5
20.12.11
Say anything... (once more)
Jim Court: You're not a permanent part of her life. You're a distraction.
Lloyd Dobler: I'm the distraction that's going with her to England, sir.
***
This movie is full of great scenes and lines: of course everybody likes when he calls his sister in the rain or takes the stereo and goes to the front of Diane's house; the very end at the airplane..
But I love how Lloyd confronts her father, petulant but also insecure.
Yesterday I saw Singles, so more Cameron Crowe on the way...
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A good day
Today I was in a incredible good humor. So good it deserves a post.
It's not that I'm a cranky person but not even the hot weather or the late Christmas shopping took it away. Just good vibes...
The rest of afternoon was at the balcony with the dog, enjoying the wind and watching the sunlight disappearing. The rain came but didn't last. Raining this time of the year is special, as snowing at some other places. I'm hoping for a heavy stormy weather all over January. To spend the month reading, writing and listen to my cds while the sky falls out there.
Not leaving home. Coffee all the time. It would be wonderful...
17.12.11
Top 5 on Friday*
*Exceptionally today in a Saturday
Top 5 musicalhighlights lowlights of 2011
1. the end of R.E.M.
Great band. A sad surprise
2. the death of Amy Winehouse
I'm not a fan of Amy but I heard "Back to black" a lot! I was hoping she would get better, now she's a product for what Gilberto Gil called the "necrophilia of art". R.I.P.
3. the overdose of Justin Bieber and similar around me
I try to respect but I can't take these people. And their fan. Especially the fans.
4. Rock (?) in Rio / SWU / Planeta Terra Festival
The majors music festivals in Brazil were overpriced, with terrible organizations and line-ups not that interesting... at least I've saved money.
5. Coldplay's Mylo Xyloto
It's not a terrible album, I gotta admit I enjoy "Paradise" and "Every teardrop is a waterfall" very much but it was disappointing in general. Like Viva La Vida but more pop. They are losing their mojo. A rush of blood to the head still is their best album. To me, of course.
Top 5 musical
1. the end of R.E.M.
Great band. A sad surprise
2. the death of Amy Winehouse
I'm not a fan of Amy but I heard "Back to black" a lot! I was hoping she would get better, now she's a product for what Gilberto Gil called the "necrophilia of art". R.I.P.
3. the overdose of Justin Bieber and similar around me
I try to respect but I can't take these people. And their fan. Especially the fans.
4. Rock (?) in Rio / SWU / Planeta Terra Festival
The majors music festivals in Brazil were overpriced, with terrible organizations and line-ups not that interesting... at least I've saved money.
5. Coldplay's Mylo Xyloto
It's not a terrible album, I gotta admit I enjoy "Paradise" and "Every teardrop is a waterfall" very much but it was disappointing in general. Like Viva La Vida but more pop. They are losing their mojo. A rush of blood to the head still is their best album. To me, of course.
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Top 5
16.12.11
Say anything... (Part 2)
Lloyd Dobler: One question: do you need someone, or do you need me?
Forget it, I don't really care....
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15.12.11
Say anything... (Part 1)
Diane Court: Are you shaking?
Lloyd Dobler: No.
Diane Court: You're shaking.
Lloyd Dobler: I don't think so.
Diane Court: You're cold.
Lloyd Dobler: I don't think I am.
Diane Court: Then why are you shaking?
Lloyd Dobler: I don't know. I think I'm happy.
PS: I love John Cusack. And Cameron Crowe. More later...
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13.12.11
Out of ideas
Planning a holiday trip can be tough, especially when you're traveling with your pet. This was the first time for me and I was so afraid of the process that I felt sick this weekend.
My dog was put at the cargo hold since he's too big to fly with me. Besides all the trouble I had to find a box he could fit, I heard so many horrible stories about pets hurting themselves by stress, fear, anxiety I spent the week feeling guilty for anything that could happen to him. By the day of the flight I was sure something bad would definitely happen.
Thanks God he's got here alright. He was a little stressed but with no hurts or wounds. I think he was better than me actually. I spent the whole flight worrying and the weekend with a big headache, my body crushed by anxiety. No ideas, humor or will for posting anything whatsoever, which is a little shame because I've been losing some pretty good camera moments of the dog discovering a new neighborhood. But I'm sure these photos will come eventually...
Meanwhile I'm trying to find a fun present for my mom. It will probably not get here before Christmas but she's not that traditional so I'm looking for some few more options.
9.12.11
Top 5 on Friday
So, am I able to define the Top 5 albums of 2011(?)
Well, since I'm not a professional (or amateur) in this business, my choices are defined totally by the city and routine I'm living, and the best soundtrack to them.
I gotta say, this year I've embraced back the idea of playlist, which made me miss my old K7s, and also gave me back the feeling of planning and giving CDs especially made for some people. They were many, even if about one single artist. But that didn't eliminated the pleasure of listen to a whole album, sometimes over and over. And the following ones were almost over played, if this could be possible...
So the Top 5 albums of 2011 for a woman at the first year of doctoral studies, with no money, having music as her best friend and living in São Paulo are
1. The Twilight Singers - Dynamite Steps
Took me a while to give this album a chance because I'm a big fan of She loves you and Play Blackberry Belle. The thing is: this album is so fucking good, so much better than the other two, it makes me want to pay Greg Dulli a beer! I think the only song that didn't get me (or that I didn't get) is "Waves". and from "Get lucky" until the end it just keeps getting better. "On the corner" is the lost twin sister of "Esta noche", my two favorites songs.
2. Paul Thomas Saunders - Lilac & Wisteria
Thanks to a PLAGUE of ANGELS I've got to know this guy and bought his EP actually, these 5 fantastic songs. I love the kind of images and places PTS brings me with his songs. Usually I see stories and characters while listen to music, but with him I see hills, mountains, I feel the wind. It's excellent to listen to while taking the bus or any kind of transportation where you can see the landscape. Just be careful with your mood. Once I got into tears in public, inside a bus.
3. Eddie Vedder - Ukulele Songs
This is another excellent choice to lose yourself into the wild (yes it's a joke). But really, I've mention (in portuguese) on this post and since that trip I know I've found an album with a rhythm, a tempo like my own. The whole world shuts down, gets into silence. I love how simple, rustic this record is, and subtle at the same time. Things are clear, you feel the sun in the sky no matter how sad you are.
4. Madame Saatan - Peixe Homem
It's not because they're from my hometown and now are living in this city, étrangers like me, but some how this have something to do with it. I think is the lyrics, the way they translate the world. As much as may sound aggressive to a fast or careless listener, it' more like this: when you realize you have to deal with chaos and out-of-your-control conditions as it is, you can see your inside mess as balance. Wanna try?
5. Pearl Jam - Ten
It's easy to put this album here, after 20 years, as it is to criticize everybody who does that. But before you do, let me tell you what I was saving for a post about Ten and now goes here:
Back in 94/95 my friends weren't really into them. People could only talk about Nirvana since Kurt was dead, so I've had to discover this album by my own ways (and without internet, alright? Things like that could take years...) I remember I've had like an afternoon with someone else's CD and I recorded on tape so fast I forced "Oceans" on the A side and it was cut on half. Then I spent years getting angry every time I've heard that hahahaha.
But that's not what I was meaning to tell...
Well back then I couldn't talk or understand anything in English by myself. I'm not pretty sure I can right now but in my something-teens, despite all my denying behavior, I was highly depending on other people or magazines to get the lyrics, so I was mainly defining my taste by sound, melodies. That's how I first liked Pearl Jam. I never thought their sound was commercial or anything like it. When I think about that moment in my life, two bands resume that time for me: Legião Urbana (an Brazilian band inspired by British post-punk like Joy Division) and U2 (all phases), so PJ sound was something completely different. On the radio there was lots of House and Dance music so you see... right?
While years and bands were passing through me, other Pearl Jam material came every once and a while. I was still loving the sound, the English was improving but I still couldn't get what they were talking about. The reason it's very clear to me now: it was never about language but the fact I couldn't really understand some kinds of pain, especially the way Vedder deals with them. It was a matter of perspective. The end of my innocence allowed me to relate and to finally understand a lot of things.
Unaware of the 20th anniversary, this album came back to my life this year, with more intensity after the concert and now the lyrics get me, sometimes literally. I have been teaching to more Jeremies that I would like to tell, I've worried for each one of them and hope they have found their ways through life. Yesterday when I was packing, "Release" started to play. I sang with all my lungs and suddenly I was crying. I've lost my father (in a non dramatic way), but I'm still looking for him and that song explains everything.
I don't know if I should be saying all this, justifying my choice and what I feel. I'm just glad I've got to known Ten once more.
Well, since I'm not a professional (or amateur) in this business, my choices are defined totally by the city and routine I'm living, and the best soundtrack to them.
I gotta say, this year I've embraced back the idea of playlist, which made me miss my old K7s, and also gave me back the feeling of planning and giving CDs especially made for some people. They were many, even if about one single artist. But that didn't eliminated the pleasure of listen to a whole album, sometimes over and over. And the following ones were almost over played, if this could be possible...
So the Top 5 albums of 2011 for a woman at the first year of doctoral studies, with no money, having music as her best friend and living in São Paulo are
1. The Twilight Singers - Dynamite Steps
Took me a while to give this album a chance because I'm a big fan of She loves you and Play Blackberry Belle. The thing is: this album is so fucking good, so much better than the other two, it makes me want to pay Greg Dulli a beer! I think the only song that didn't get me (or that I didn't get) is "Waves". and from "Get lucky" until the end it just keeps getting better. "On the corner" is the lost twin sister of "Esta noche", my two favorites songs.
2. Paul Thomas Saunders - Lilac & Wisteria
Thanks to a PLAGUE of ANGELS I've got to know this guy and bought his EP actually, these 5 fantastic songs. I love the kind of images and places PTS brings me with his songs. Usually I see stories and characters while listen to music, but with him I see hills, mountains, I feel the wind. It's excellent to listen to while taking the bus or any kind of transportation where you can see the landscape. Just be careful with your mood. Once I got into tears in public, inside a bus.
3. Eddie Vedder - Ukulele Songs
This is another excellent choice to lose yourself into the wild (yes it's a joke). But really, I've mention (in portuguese) on this post and since that trip I know I've found an album with a rhythm, a tempo like my own. The whole world shuts down, gets into silence. I love how simple, rustic this record is, and subtle at the same time. Things are clear, you feel the sun in the sky no matter how sad you are.
4. Madame Saatan - Peixe Homem
It's not because they're from my hometown and now are living in this city, étrangers like me, but some how this have something to do with it. I think is the lyrics, the way they translate the world. As much as may sound aggressive to a fast or careless listener, it' more like this: when you realize you have to deal with chaos and out-of-your-control conditions as it is, you can see your inside mess as balance. Wanna try?
5. Pearl Jam - Ten
It's easy to put this album here, after 20 years, as it is to criticize everybody who does that. But before you do, let me tell you what I was saving for a post about Ten and now goes here:
Back in 94/95 my friends weren't really into them. People could only talk about Nirvana since Kurt was dead, so I've had to discover this album by my own ways (and without internet, alright? Things like that could take years...) I remember I've had like an afternoon with someone else's CD and I recorded on tape so fast I forced "Oceans" on the A side and it was cut on half. Then I spent years getting angry every time I've heard that hahahaha.
But that's not what I was meaning to tell...
Well back then I couldn't talk or understand anything in English by myself. I'm not pretty sure I can right now but in my something-teens, despite all my denying behavior, I was highly depending on other people or magazines to get the lyrics, so I was mainly defining my taste by sound, melodies. That's how I first liked Pearl Jam. I never thought their sound was commercial or anything like it. When I think about that moment in my life, two bands resume that time for me: Legião Urbana (an Brazilian band inspired by British post-punk like Joy Division) and U2 (all phases), so PJ sound was something completely different. On the radio there was lots of House and Dance music so you see... right?
While years and bands were passing through me, other Pearl Jam material came every once and a while. I was still loving the sound, the English was improving but I still couldn't get what they were talking about. The reason it's very clear to me now: it was never about language but the fact I couldn't really understand some kinds of pain, especially the way Vedder deals with them. It was a matter of perspective. The end of my innocence allowed me to relate and to finally understand a lot of things.
Unaware of the 20th anniversary, this album came back to my life this year, with more intensity after the concert and now the lyrics get me, sometimes literally. I have been teaching to more Jeremies that I would like to tell, I've worried for each one of them and hope they have found their ways through life. Yesterday when I was packing, "Release" started to play. I sang with all my lungs and suddenly I was crying. I've lost my father (in a non dramatic way), but I'm still looking for him and that song explains everything.
I don't know if I should be saying all this, justifying my choice and what I feel. I'm just glad I've got to known Ten once more.
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Last day in town
I'm coming home. And living home too
SO many things to do before leaving.. I hope it will be a good day
SO many things to do before leaving.. I hope it will be a good day
5.12.11
An easy way to make your fans happy
1. Make an exclusive double album with live songs from your last tour
2. Let your fans and subscribers vote for the ones that should make the album
3. Publish in your site the names, nationalities and favorites songs from everybody who has voted
Easy and cheap for you. A massive participation of your fans. Well done U2!
2.12.11
Top 5 on Friday
Yes, it's Friday! A very important day indeed! Thanks again to The Music Memoirs today we're gonna rank the
Top 5 songs of 2011 (!!!)
Too many songs have helped me to get throught this year, others came to me so suddenly they almost slapped me in the face. Some are kind of recent and others are brand new... (you gotta understand, I'm an historian so everything from this year is brand new to me hehehe) But to avoid too much suffering, and based a little bit on my Last.fm, the songs are:
4.
5.
I think this list makes justice to 2011.. there was much more but these ones definitely deserved to be here.
Top 5 songs of 2011 (!!!)
Too many songs have helped me to get throught this year, others came to me so suddenly they almost slapped me in the face. Some are kind of recent and others are brand new... (you gotta understand, I'm an historian so everything from this year is brand new to me hehehe) But to avoid too much suffering, and based a little bit on my Last.fm, the songs are:
1.
2.
3.
4.
5.
I think this list makes justice to 2011.. there was much more but these ones definitely deserved to be here.
1.12.11
O que uma doença é capaz de dizer sobre nós?
Ao longo dessa semana, reportagens em diversos meios de comunicação noticiaram que um dos principais grupos vulneráveis à AIDS no Brasil hoje são as garotas, entre os 13 e 18 anos. É consenso entre os especialistas que essa geração, por não ter memória ou notícia das lutas e perdas que a AIDS provocou entre os anos 80 e 90, não dá ao problema a mesma dimensão com que foi tratado até 10 anos atrás.
Isso me fez pensar na minha própria adolescência, no universo de informações disponíveis e circulantes nas revistas voltadas para esse público. Como já mencionei em outro post, revistas como a Capricho falavam abertamente sobre o assunto. Na minha escola, eram anuais as palestras sobre aborto, DSTs e AIDS, ao ponto de deixar os alunos irritados, e hoje vejo que alcançou o objetivo mesmo que pelo cansaço.
Mas de tudo que li e vi naquela época acerca da AIDS, nada me marcou mais do que o filme Filadélfia. Foi a primeira vez que eu visualizei o impacto social da doença, a força do preconceito e a pouca solidariedade a redor dos contaminados. Na prática, este ainda é um problema, os soropositivos ainda vivem em silêncio. Graças aos avanços da medicação, a saúde e qualidade de vida deles são muito melhores, mas não duvido que os nossos preconceitos e medos estejam só adormecidos, enquanto o silêncio de uns e o descaso da maioria fazem com que hoje a impressão geral seja a de que a AIDS é um problema do passado.
Por isso seria importante que o dia de hoje fosse visto não só como uma de campanha de prevenção, mas principalmente como um dia de memória, até mesmo para entendermos o quanto as epidemias revelam sobre nossa organização social. Os males vão muito além da doença, e sob a lei do medo a sociedade está sempre pronta para continuar condenando, julgando, excluindo. Talvez no fundo fosse isso que todos aqueles palestrantes e professores queriam dizer.
29.11.11
28.11.11
Reflexões noturnas sobre cultura: o túmulo de Oscar Wilde
Acabo de ler na Folha que o túmulo de Oscar Wilde receberá a proteção de uma redoma de vidro para impedir que os visitantes do Père Lachaise continuem a beijá-lo, o que estaria sendo a causa de sua deterioração. Esta notícia me fez pensar novamente como as questões de gestão e proteção ao patrimônio cultural são complicadas, especialmente quando elas interferem na relação do público com o espaço/obra.
Quando estive visitando a França, mas principalmente na Itália, me surpreendi como o patrimônio cultural desses países sofre com o impacto depredatório das visitações, quase sempre desordenadas e de fluxo excessivo. Particularmente no Palais de Versailles e na Capela Sistina, o público não tem qualquer pudor ou preocupação com a manutenção das obras, disparando flashes descontrolados sobre pinturas ou entrando em levas que pareciam arrastões. Na Capela, a solicitação para que não fossem utilizadas máquinas era constante mas inibia pouca gente, e acabei passando a maior parte do tempo assistindo pessoas sendo expulsas de lá pelos seguranças do que propriamente admirando a obra de Michelangelo.
(O que me faz lançar aqui um grande pedido: por favor, vamos parar com tanto preconceito e auto-crítica, inibindo o acesso do público brasileiro a seus espaços culturais sob acusação de que somos "sem cultura" ou irresponsáveis em relação a nossas obras. Europeus com todo discurso de civilização não são menos curiosos, falhos ou idiotas como nós)
Ainda assim, não posso negar a parcela de mim que lamenta essa decisão em relação ao túmulo de Oscar Wilde. Não cheguei a beijá-lo, mas essa visita teve um significado muito especial porque eu estava na companhia de uma amiga com quem compartilhei a leitura de "O retrato de Dorian Gray", e esse livro permeia toda uma época de nossas vidas, com nascimento de nossa amizade. Eu não tive a intenção de beijá-lo, mas preciso admitir que a visão do túmulo emociona. Com todas aquelas demonstrações de carinho e admiração através das marcas de batom, é impossível não compartilhar o sentimento.
Por isso, que me perdoem os radicais, mas não consigo considerar nesse momento a relação do público com o túmulo de Wilde predatória como a dos outros espaços que citei mais acima. Diferentemente daqueles que mal se dão ao trabalho de observar e conhecer o que visitam, fazendo dos objetos culturais mais uma mercadoria a ser ostentada através de fotos para os amigos, sem qualquer significado particular, a relação dos admiradores de Oscar Wilde se estabelece através do conhecer-reconhecer. Outros defuntos célebres do mesmo cemitério também recebem tratamento semelhante, como Jim Morrison que ganha latas de cerveja, flores e cantorias diárias das músicas do The Doors. Misturam-se, nos dois casos, práticas diversas que vão de celebrações (religiosas ou não) ligadas à morte, sociabilidades de grupos específicos e mesmo manifestações artísticas.
Não pretendo aqui encontrar uma resposta (tem gente muito mais qualificada e com experiência fazendo isso) mas me colocar também diante da questão: quando uma prática cultural como essa confere outros significados ao espaço, mantendo viva a memória e a simbologia do lugar, seria "certo" interferir, proibir, negar às pessoas a manifestação desse sentimento e valor?
Eu entendo perfeitamente o dever de todo gestor em garantir a manutenção do patrimônio, perpetuando sua existência para futuras gerações. E assumindo esse olhar por um momento, é necessário reconhecer que o trabalho se dá com perguntas difíceis de serem administradas, como: onde reside a "alma" do patrimônio? A manutenção material é a necessidade mais importante? A liberdade de manifestação uns compromete a convivência de outros?
Questões de tamanha sensibilidade talvez exijam muito mais políticas de conciliação e revisão do que respostas definitivas. Dependendo de outro objeto em questão, eu provavelmente não seria assim tão aberta a interferências e riscos. De qualquer forma, deixo o meu lamento pelas tantas pessoas que não terão mais a chance de beijar Oscar Wilde.
Quando estive visitando a França, mas principalmente na Itália, me surpreendi como o patrimônio cultural desses países sofre com o impacto depredatório das visitações, quase sempre desordenadas e de fluxo excessivo. Particularmente no Palais de Versailles e na Capela Sistina, o público não tem qualquer pudor ou preocupação com a manutenção das obras, disparando flashes descontrolados sobre pinturas ou entrando em levas que pareciam arrastões. Na Capela, a solicitação para que não fossem utilizadas máquinas era constante mas inibia pouca gente, e acabei passando a maior parte do tempo assistindo pessoas sendo expulsas de lá pelos seguranças do que propriamente admirando a obra de Michelangelo.
(O que me faz lançar aqui um grande pedido: por favor, vamos parar com tanto preconceito e auto-crítica, inibindo o acesso do público brasileiro a seus espaços culturais sob acusação de que somos "sem cultura" ou irresponsáveis em relação a nossas obras. Europeus com todo discurso de civilização não são menos curiosos, falhos ou idiotas como nós)
Ainda assim, não posso negar a parcela de mim que lamenta essa decisão em relação ao túmulo de Oscar Wilde. Não cheguei a beijá-lo, mas essa visita teve um significado muito especial porque eu estava na companhia de uma amiga com quem compartilhei a leitura de "O retrato de Dorian Gray", e esse livro permeia toda uma época de nossas vidas, com nascimento de nossa amizade. Eu não tive a intenção de beijá-lo, mas preciso admitir que a visão do túmulo emociona. Com todas aquelas demonstrações de carinho e admiração através das marcas de batom, é impossível não compartilhar o sentimento.
Por isso, que me perdoem os radicais, mas não consigo considerar nesse momento a relação do público com o túmulo de Wilde predatória como a dos outros espaços que citei mais acima. Diferentemente daqueles que mal se dão ao trabalho de observar e conhecer o que visitam, fazendo dos objetos culturais mais uma mercadoria a ser ostentada através de fotos para os amigos, sem qualquer significado particular, a relação dos admiradores de Oscar Wilde se estabelece através do conhecer-reconhecer. Outros defuntos célebres do mesmo cemitério também recebem tratamento semelhante, como Jim Morrison que ganha latas de cerveja, flores e cantorias diárias das músicas do The Doors. Misturam-se, nos dois casos, práticas diversas que vão de celebrações (religiosas ou não) ligadas à morte, sociabilidades de grupos específicos e mesmo manifestações artísticas.
Não pretendo aqui encontrar uma resposta (tem gente muito mais qualificada e com experiência fazendo isso) mas me colocar também diante da questão: quando uma prática cultural como essa confere outros significados ao espaço, mantendo viva a memória e a simbologia do lugar, seria "certo" interferir, proibir, negar às pessoas a manifestação desse sentimento e valor?
Eu entendo perfeitamente o dever de todo gestor em garantir a manutenção do patrimônio, perpetuando sua existência para futuras gerações. E assumindo esse olhar por um momento, é necessário reconhecer que o trabalho se dá com perguntas difíceis de serem administradas, como: onde reside a "alma" do patrimônio? A manutenção material é a necessidade mais importante? A liberdade de manifestação uns compromete a convivência de outros?
Questões de tamanha sensibilidade talvez exijam muito mais políticas de conciliação e revisão do que respostas definitivas. Dependendo de outro objeto em questão, eu provavelmente não seria assim tão aberta a interferências e riscos. De qualquer forma, deixo o meu lamento pelas tantas pessoas que não terão mais a chance de beijar Oscar Wilde.
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25.11.11
Top 5 on Friday x2
It's been a while... and last Friday I kind of started but didn't post it.
As always, from The Music Memoirs
Top 5 songs that make you think about shopping
Songs that make me think about shopping are usually the ones that more often are playing at stores. Some are quite old...
As always, from The Music Memoirs
Top 5 songs that make you think about shopping
Songs that make me think about shopping are usually the ones that more often are playing at stores. Some are quite old...
1. "Careless whisper"- George Michael
2. "Take on me" - A-ha
3. "Clocks" - Coldplay (there's a shopping center in my hometown where this song is played over and over)
3. "Clocks" - Coldplay (there's a shopping center in my hometown where this song is played over and over)
4. Anything from Kid Abelha
5. Very generic and nameless dance or house music. Some stores really couldn't care less about the costumer's ears and patience.
Top 5 musical things that you are thankful for this year
There is sooo many musical things that I'm thankful this year, like:
There is sooo many musical things that I'm thankful this year, like:
1. U2 concerts (so happy I've kept the tickets for both days.. I almost sold one)
2. Pearl Jam concert (next time I'll follow them through the country!)
3. The National concert (small and exclusive)
4. Muse opening for U2 ( tow of my favorites band with just one ticket)
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Top 5
23.11.11
22.11.11
Vida, viagens e um novo vício
Vida. Tanta coisa acontece que fica difícil manter a narrativa.
Nesse intervalo tivemos o show do Pearl Jam em São Paulo. Que show maravilhoso!
Ele merecia um post digno, enorme, contando detalhes do sufoco que foi chegar no estádio enfrentando a hora do rush das sextas-feiras paulistanas; das milhões de memórias que brotaram a cada música; de como Jeremy é uma música muito foda e o excesso de repetições em rádio e na MTV durante todos os anos 90 acabaram ofuscando a porrada que é essa música; como Black é absolutamente arrepiante cantada com um coral de 68 mil vozes (eu tenho o vídeo ainda esperando para ser carregado no youtube), enquanto Last kiss é a prova de que toda banda precisa de uma balada, que ponha um riso fácil na cara dos fãs (mesmo dos que alegam odiar a música); de como eu queria que eles tivessem tocado Daughter...
Como acontece em todo show de bandas que eu gosto, a repetição exaustiva dos cds acontece depois dos shows e não antes, como é padrão para o resto do mundo. Mas eis que nesse processo de ficar revivendo o show através dos álbuns, eu me apaixonei de vez pelo segundo trabalho solo do Eddie Vedder: Ukulele Songs. Esse disco foi trilha da noite mais bonita do ano, onde a lua banhou de prata todo um trajeto da minha viagem... e desde então não paro mais de ouvi-lo.
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10.11.11
27.10.11
Poema bilíngue (português-nheengatu)
"Te mandei um passarinho,
patuá miri pupé,
pintadinho de amarelo,
iporanga ne iaué."
(Extraído do artigo "Tradução e interculturalidade: o passarinho, a gaiola e o cesto", de José Ribamar Bessa Freire.)
Um dia também já falamos nheengatu... estamos ficando cada vez mais pobres.
nota: os trechos em nheengatu não são traduções do português. Leia o artigo de Bessa Freire neste link que vale a pena.
patuá miri pupé,
pintadinho de amarelo,
iporanga ne iaué."
(Extraído do artigo "Tradução e interculturalidade: o passarinho, a gaiola e o cesto", de José Ribamar Bessa Freire.)
Um dia também já falamos nheengatu... estamos ficando cada vez mais pobres.
nota: os trechos em nheengatu não são traduções do português. Leia o artigo de Bessa Freire neste link que vale a pena.
25.10.11
23.10.11
New Zealand's Final Victory - RWC
I have not wait 24 years for that. I'm not from there. I've never even been there.
So how can I relate? How can I fall in love? How can I understand?
Maybe I do, maybe I just think I do...
All I know is that I've got my share of excitement, anxiety and happiness. It was truly great and I'm already sad about not having another game to watch next weekend.
Thanks to All Blacks, now you definitely have a very enthusiastic fan here on the other side of the world, waiting for next year's Four Nations. You were amazing!
And congrats to all people from NZ!
Isn't that lovely? :)
PS.1 All photos from Yahoo NZ
PS.2 More coments about the game later here (in portuguese)
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21.10.11
Top 5 on a Friday
No new Top 5 until now... so I'm gonna do an old one from before I've started following The Music Memoir
Top 5 songs about stormy weather
Pio Lobato - Andando no chuvisco (walking on the thin and moist rain)
U2 - Electrical storm (tempestuous love)
Top 5 songs about stormy weather
U2 - Electrical storm (tempestuous love)
Moby - Raining again (raining in my soul)
Shout Out Loud - Hard rain (once I've had a good video idea for this one)
Garbage - Only happy when it rains (raining in my soul - with dark humor)
*** Update ***
Top 5 songs to listen to while sipping your favorite drink
Shout Out Loud - Hard rain (once I've had a good video idea for this one)
Garbage - Only happy when it rains (raining in my soul - with dark humor)
*** Update ***
Top 5 songs to listen to while sipping your favorite drink
The Drink: Sakeroska de Morango (sakê + strawberries + sugar) - which I must be drinking with my friends, of course, and our playlist is very wide... but here's some options inspired by the last night out
1. Morrissey - Suedehead (this one should be mandatory actually)
2. Phoenix - Lisztomania
3. The Beatles - Dizzy Miss Lizzy
3. AC/DC - You shook me all night long
5. Guns n' Roses - Paradise city
18.10.11
Sopro Primaveril
O frio e a chuva da última semana me fizeram até duvidar de que estávamos realmente na primavera. Mas hoje tive dois bons momentos: além de um inesperado sol no meio da tarde (a previsão ainda era de céu fechado hoje), ganhei um banho de flores dessa árvore enquanto esperava o ônibus. Pena que, mal o sol baixou, o frio voltou.
Venha primavera, venha logo, antes que o verão tome o teu lugar!
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Are you getting tired of Facebook too?
Seriously, this constant need for something new on Facebook is one of the top things that infuriates me. I can't handle going back there everyday and have some new stupid application. I'm officially taking some time off there from now on.
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15.10.11
Saturday night
It's a cold night, I'm writing a paper and watching rugby (France x Wales VT). I'm waiting the All Blacks game. It's gonna take a while but I have a lot to do until there anyway...
And nothing could complete this scene better than a cup of tea =)
And nothing could complete this scene better than a cup of tea =)
#cozy
14.10.11
Top 5 on a Friday
From The Music Memoirs
Top 5 songs you'll never get tired of hearing
Wow I always find this kind of question very difficult to answer cos the chances to be unfair with something or someone are very high. But let's try anyway.
1. Joy Division - Dead souls
Wow I always find this kind of question very difficult to answer cos the chances to be unfair with something or someone are very high. But let's try anyway.
1. Joy Division - Dead souls
2. The Twilight Singers - Teenage wristband
3. Ella Fitzgerald - Night and day
4. The Cure - Pictures of you
5. U2 - I will follow
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9.10.11
7.10.11
Top 5 on a Friday
From Music Memoirs
Top 5 things you love about iPods or iTunes (In memory of Steve Jobs)
This one is tough cos I don't have an iPod or have used iTunes. What can I say about them is this:
1. The first time I heard anything on an iPod was a breakthrough. Everything sound so much better!
2. The man really understood the importance of design.
3. I could found lots of songs not released in Brazil on iTunes. I surely should be using it right now.
4. Once I saw an iPod come out of the washer and, after spending one week at a tupperware of rice, it came back to life!
5.Even not having any of them, I'm aware that my smartphone is only what it is because Apple pushed everything to another level.
R.I.P
Top 5 things you love about iPods or iTunes (In memory of Steve Jobs)
This one is tough cos I don't have an iPod or have used iTunes. What can I say about them is this:
1. The first time I heard anything on an iPod was a breakthrough. Everything sound so much better!
2. The man really understood the importance of design.
3. I could found lots of songs not released in Brazil on iTunes. I surely should be using it right now.
4. Once I saw an iPod come out of the washer and, after spending one week at a tupperware of rice, it came back to life!
5.Even not having any of them, I'm aware that my smartphone is only what it is because Apple pushed everything to another level.
R.I.P
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5.10.11
Sentimento único - Círio de Nazaré
O Círio está na porta de novo. Uma felicidade melancólica se instala.
O Círio é um evento feliz dentro de uma relação de contrição e desgaste físico meio extremos. Talvez a melancolia seja só cansaço...
O encontro é breve, todos estão ali por ela. As famílias migram, pessoas estranhas se aproximam, se tocam, se ajudam. Um fim de semana entre irmãos. E depois a realidade se impõe, distancia, silencia o Lírio Mimoso. A saudade volta e começa um novo esperar até o próximo ano.
É, é melancólico sim. E lindo.
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30.9.11
Top 5 musical purchases this year
Top 5 on a Friday, from The Music Memoirs
1. The Rumor Said Fire - Life and death of a male body
2. Madame Saatan - Peixe Homem (you can listen and buy it on Facebook)
3. Adele - 21
4. Pio Lobato - Café
5. Los Porongas - O segundo depois do silêncio
Extra (for free)
Caldo de Piaba (Instrumental Amazônico - download here)
Secret Knives - Affection (download here)
Note
There's more Brazilian music that I was expecting for.. very nice :)
1. The Rumor Said Fire - Life and death of a male body
2. Madame Saatan - Peixe Homem (you can listen and buy it on Facebook)
3. Adele - 21
4. Pio Lobato - Café
5. Los Porongas - O segundo depois do silêncio
Extra (for free)
Caldo de Piaba (Instrumental Amazônico - download here)
Secret Knives - Affection (download here)
Note
There's more Brazilian music that I was expecting for.. very nice :)
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28.9.11
The unexpected gift
Last Sunday I've got the best surprise gift from my sister: a book with James Joyce's A portrait of the artist as a young man and Dubliners. The first one I have never read, even having a very poor pocket edition from Penguins Classics (maybe because of that!) and the second is one of my favorite books from all times, but I had only in Portuguese.
Inside the book there was only a simple note: (When I saw) I thought I should give you this... So thoughtful and lovely!
The first thing I did was read my favorite short story from Dubliners, "Eveline". It's a very sad story about the girl from the title, stuck in a life without perspective or happiness, at the very afternoon when she has to decide to runaway or not. I can't remember another book where I felt the sadness of a character so strongly as in this one.
It's funny (in the lack of a better word) how we can fall in love with things that make us sad but Joyce made me understand Eveline like I knew her... I don't mind sharing her doubts and misery.
Thanks, sis!
23.9.11
Top 5 Songs That Brighten Your Day
From Top 5 On Friday, do The Music Memoir
These ones have worked pretty well today
1. Appointment in Samarra - Paul Thomas Saunders
2. Love will tear us apart - Nouvelle Vague (Joy Division cover)
3. Friday I'm in love - The Cure
4. The northwest states - Secret Knives (free download here)
5. The nothing song - Sigur Rós
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21.9.11
17.9.11
Formal and cute
Aparentemente a mulherada é fã do terceiro, o que eu não discordo, mas prefiro os dois primeiros...
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Nem só de McCaw e Carter vive a NZ
Nova Zelândia 83 X 07 Japão
Jogo aberto e rápido, ótimo! Pela primeira vez vi os japoneses em jogo e, cá na minha ignorância de recém fanática, acho que tanto técnica quanto resistência física tornam os níveis dessas duas equipes incomparáveis. No início do jogo o Japão mostrou energia mas não tinha como manter nem ritmo nem mando, por mais ágeis que pudessem ser.
Uma chuva de tries! Durante a transmissão na ESPN, o Martoni comentou que no rugby não tem essa de segurar jogo quando se enfrenta um time mais fraco; respeito é jogar com a mesma força com qualquer adversário, provando que todos são levados a sério. Como não lamentar a falta que essa conduta faz no futebol? Quantas vezes não assistimos times segurando o jogo ou agressões rolando dentro e fora de campo, na mídia e nas ruas, quando um time realmente se impõe sobre outro? E o que dizer de uma certa parcela da mídia que polariza e desqualifica quem perde? Existe um sentimento de honra na derrota no rugby que não se vê por aqui. Algo a ser admirado e difundido.
Com jogadores poupados, dentre eles o capitão Richie McCaw e Daniel Carter, todos queriam saber se o Colin Slade é um bom reserva pra camisa 10, mas o que me chamou atenção mesmo foi o Nonu jogando. O homem tava "on fire", tudo era ele! Fiquei triste pelo Cory Jane ter sido substituído assim tão facilmente, crente que veria um try dele hoje. Espero que ganhe espaço, mas parece bem difícil.
Voltando pro Nonu, o pessoal da ESPN leu minha mensagem no ar (aeeeeeeeeeee!) e sacaneou porque eu o acho lindo, hahahahaha. E acho mesmo, seja jogando ou só na dele, sorriso tímido com aqueles olhinhos... Mas só pra constar aqui, o meu preferido é o Weepu =D
E por falar nele, no próximo jogo espero que ele comande o "Kapa o Pango", meu Haka preferido.
Que venha a França! Go All Blacks!!!
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