30.8.07

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Todo dia, quando se aproxima da meia noite, começo a escutar o apito dos vigias que "patrulham" as ruas da Batista Campos e do Jurunas. Ecoando como gemidos no deserto das ruas, eles me transmitem uma melancolia profunda. Soam como gritos de socorro, como pedidos de desculpas e choro. Em uma sucessão de lamentos por longos minutos até que se calem.