- ... Ela tinha o rosto liso e arredondado, com olhos que davam um ar doce mas ao mesmo tempo severo, até cruel. Isso quando se zangava. Mas faz muito tempo. Agora ela parecia abatida.
Mas eu ainda gostava de olhar pra ela, mesmo às escondidas. Seu cabelo cheio e castanho, quando soltos, tornavam-na ainda mais bonita... e ainda mais solitária.
Ela mostrava o que sentia com o silêncio... com o olhar. Bem diferente de mim: o sarcástico e irônico que ria de tudo mesmo querendo o contrário. Eu sempre menti. Ela não. Ela era, sempre foi na verdade, sincera de um jeito que eu nunca pensei em ser... que eu nunca vou ser. Só que agora ela não era mais sincera e o silêncio, assim como o olhar, eram frios. Distantes e mordazes. Sinto falta da verdade nela... dela. Eu sei que em parte é tudo minha culpa, mas eu queria que ela entendesse que só eu posso trazê-la de volta.
- Ah, Samuel... eu sinto muito. - Giulia disse abraçando-o - Eu sinto muito.
(possível trexo do romance ainda sem nome escrito por mim, don rodrigo do porto neves e roteirizado pela dona desse blog, a simpática srta. watson.)
- Ah, Samuel... eu sinto muito. - Giulia disse abraçando-o - Eu sinto muito.
(possível trexo do romance ainda sem nome escrito por mim, don rodrigo do porto neves e roteirizado pela dona desse blog, a simpática srta. watson.)