Enfim, depositei a dissertação. Ontem, pela manhã.
Curiosamente algumas coisas na vida terminam do mesmo jeito que começam. No primeiro dia de provas pro mestrado chovia horrores. Tanto que minha calça ficou molhada até o joelho. Ontem um temporal tinha caído e outro estava por vir... e veio mesmo! Mas eu já estava no ônibus, voltando pra casa. Muita lama e terra molhada.
O silêncio e o clima nublado deram um ar ainda maior de despedida, de fim de festa, de morte.
Faz um mês que essa sensação de morte me acompanha, foi ela a maior dor deste último mês e é ela que não me deixa ficar feliz agora...
Muitas dores e cansaço, físico e mental.
Um buraco na alma.
191 páginas em papel "carta", 176 em papel A4
Este é o saldo até agora. Bora ver o que vão dizer dia 27...
Depois conto coisas legais que descobri na minha pesquisa.
Agora eu quero dormir.
30.1.07
27.1.07
16.1.07
- ... Ela tinha o rosto liso e arredondado, com olhos que davam um ar doce mas ao mesmo tempo severo, até cruel. Isso quando se zangava. Mas faz muito tempo. Agora ela parecia abatida.
Mas eu ainda gostava de olhar pra ela, mesmo às escondidas. Seu cabelo cheio e castanho, quando soltos, tornavam-na ainda mais bonita... e ainda mais solitária.
Ela mostrava o que sentia com o silêncio... com o olhar. Bem diferente de mim: o sarcástico e irônico que ria de tudo mesmo querendo o contrário. Eu sempre menti. Ela não. Ela era, sempre foi na verdade, sincera de um jeito que eu nunca pensei em ser... que eu nunca vou ser. Só que agora ela não era mais sincera e o silêncio, assim como o olhar, eram frios. Distantes e mordazes. Sinto falta da verdade nela... dela. Eu sei que em parte é tudo minha culpa, mas eu queria que ela entendesse que só eu posso trazê-la de volta.
- Ah, Samuel... eu sinto muito. - Giulia disse abraçando-o - Eu sinto muito.
(possível trexo do romance ainda sem nome escrito por mim, don rodrigo do porto neves e roteirizado pela dona desse blog, a simpática srta. watson.)
- Ah, Samuel... eu sinto muito. - Giulia disse abraçando-o - Eu sinto muito.
(possível trexo do romance ainda sem nome escrito por mim, don rodrigo do porto neves e roteirizado pela dona desse blog, a simpática srta. watson.)
5.1.07
Minha mentira
Mentir pros outros às vezes é um mal necessário. Mas mentir pra si mesmo é mais complicado. Há quem veja como covardia ou doença, mas todo mundo já tentou se enganar de alguma forma, pra fugir, superar uma dor, ou simplesmente ganhar tempo, enquanto a solução não aparece.
Eu minto pra mim quando digo que é bom não saber o que vem depois. Hã, hã, mentira e da braba. Talvez até seja algo realmente bom (não ter planos), mas a verdade é que não sei trabalhar com imprevistos e com o desconhecido. Não deve ser pior do que a prova de fogo que to passando agora, encarando certas verdades, mas é algo que me assusta.
Vai, agora confessa, qual é sua? Pode por anônimo se quiser.. =)
Eu minto pra mim quando digo que é bom não saber o que vem depois. Hã, hã, mentira e da braba. Talvez até seja algo realmente bom (não ter planos), mas a verdade é que não sei trabalhar com imprevistos e com o desconhecido. Não deve ser pior do que a prova de fogo que to passando agora, encarando certas verdades, mas é algo que me assusta.
Vai, agora confessa, qual é sua? Pode por anônimo se quiser.. =)
3.1.07
Atendendo pedidos
Comentários sem palavras de confirmação, pelo menos por enquanto.
Geralmente eu peço pra evitar spam que, acredite, recebo até através do blog. Mas não quero desagradar minha clietela assídua, assim, o desejo é uma ordem, com todos os duplos sentidos que essa frase pode abarcar hehehehehe =)
Geralmente eu peço pra evitar spam que, acredite, recebo até através do blog. Mas não quero desagradar minha clietela assídua, assim, o desejo é uma ordem, com todos os duplos sentidos que essa frase pode abarcar hehehehehe =)
Subscribe to:
Posts (Atom)