Quando eu era pré-adolescente (uma espécie extinta atualmente) eu li Polyana. Acho que gostei na época, nem lembro direito... li todo, mas já li até o fim livros que não gostei de cara, pra ver se no último momento mudava de opinião.
Whatever, não vem ao caso..
O ponto é que toda a vez que eu escrevo frases bobas e inocentes eu lembro do livro. E lembro de livros de auto-ajuda (pelos quais eu nutro verdadeiro asco!). E lembro daqueles chavões que os amigos e os nem tão amigos sempre dizem quando a gente toma um pé na bunda, seja profissional ou em relacionamentos. Os clichês da vida. O comum. O óbvio...
Eles às vezes me irritam. Muito.
Eu acho otimismo uma coisa importante na vida. Eu gosto da imagem que eu tenho junto à comunidade de que eu sou um ser pacífico e otimista, apesar de não concordar. Mas é a imagem que eu passo, então tudo bem.
Mas a mediocridade conformista me angustia.
E ela é um caminho muito fácil pra todos nós.
Uma palavra de consolo ao invés da verdade.
Culpar satanás ao invés de si mesmo
Otimismo X Mediocridade.
Quantas vezes será que vacilamos neste abismo? Quantas vezes encaramos as merdas da vida de forma positiva, e não vitimizados, desenganados ou pior, falsamente crentes em fórmulas adquiridas?
Esse post não tem propósito nenhum.. eu ia falar de outra coisa mas a conversa desandou. Eu queria dizer algo otimista e de repente me senti ridícula, extremamente pobre de pensamentos e aí veio tudo isso, assim, sem ordem e sem fim.
E antes que alguém fique em dúvida, a minha vida vai bem, obrigada.
